Escrito por 16:48 Crissiumal

AMUFRON debate liberação da pesca esportiva do dourado durante a Expointer

Durante a programação da Expointer 2025, a Associação dos Municípios da Fronteira Noroeste (AMUFRON) promoveu, nesta quinta-feira (4), uma reunião com representantes da Comissão Legislativa para discutir a proposta de liberação da pesca esportiva do dourado no Rio Grande do Sul.

O encontro contou com a participação de prefeitos, lideranças regionais e parlamentares, além de representantes da AmuCeleiro e da Associação dos Municípios das Missões. A atividade integrou também a agenda da Frente Parlamentar da Pesca Esportiva do Dourado, presidida pelo deputado Aloisio Classmann.

Na ocasião, Joãosinho Sehnem esteve representando a AMUFRON e destacou a relevância do tema para os municípios da região. “A pesca esportiva do dourado pode ser uma grande alavanca para o desenvolvimento local. É uma atividade que movimenta o turismo, gera renda para muitas famílias e pode ser praticada de forma sustentável, sem colocar em risco a preservação da espécie”, afirmou.

Há cerca de dez anos, a pesca do dourado está proibida no estado, incluindo a modalidade “pesque e solte”. A restrição foi adotada como forma de preservar a espécie, considerada símbolo dos rios da região.

Os prefeitos e lideranças defenderam que a liberação da prática, especialmente no formato esportivo e controlado, poderia impulsionar o turismo regional e fortalecer a economia local, beneficiando hotéis, restaurantes, guias de pesca e o comércio especializado. “Avançamos em importantes pautas e colocamos projeções para agilizar e viabilizar esta atividade tão importante, que já ocorre em todo o Brasil, faltando apenas a liberação por parte do Estado do Rio Grande do Sul”, destacaram os participantes.

Segundo os gestores, a intenção não é comprometer o equilíbrio ambiental, mas sim construir alternativas que conciliem preservação da biodiversidade e desenvolvimento sustentável.

A proposta segue agora para apreciação legislativa, em diálogo com órgãos ambientais e entidades de pesca, que deverão avaliar os impactos e apresentar sugestões de regulamentação.

Fonte: Portal Diário
Foto: Joãosinho Sehnen