Os mesmos já estáo soltos

O prefeito de Porto Mauá, Manico Dinon, contestou as informações divulgadas pela imprensa argentina e reproduzidas por órgão de imprensa do Brasil, incluindo o G1 da Rede Globo, que afirmavam que três brasileiros detidos na fronteira entre o Brasil e a Argentina poderiam ter ligação com o Comando Vermelho (CV).
Segundo o G1, os homens — identificados como Ednei Carlos dos Santos, Luís Eduardo Teixeira de Souza e Jackson Santos de Jesus, naturais de Rio das Ostras (RJ) — foram presos pela polícia argentina no sábado (1º), ao tentarem cruzar a fronteira por uma passagem clandestina próxima a Alba Posse, província de Misiones, na divisa com Porto Mauá. Ainda conforme o portal, a suspeita inicial seria de que estariam fugindo da megaoperação policial no Rio de Janeiro que resultou em mais de 120 mortes e 100 prisões.
Em nota divulgada nas redes sociais, o prefeito Manico Dinon afirmou que os homens não têm qualquer ligação com o tráfico ou com o Comando Vermelho, esclarecendo que os três estavam a serviço de uma empresa de São Paulo, realizando sondagens de solo para a construção de uma ponte entre Porto Mauá e Alba Posse.
Segundo Dinon, os trabalhadores estavam hospedados em um hotel do município e decidiram visitar o lado argentino durante o período de folga, mas acabaram sendo confundidos com criminosos por não portarem documentos de identificação. Ele reforçou que a travessia entre as cidades é comum e feita diariamente por centenas de pessoas, especialmente por via fluvial.
“Eles foram confundidos injustamente, estavam a trabalho e acabaram servindo de ‘cobaias’ em meio à operação que ocorre na fronteira”, afirmou o prefeito, lamentando o ocorrido.
Os três homens já foram liberados e estão de volta ao Brasil.
Informações Jornal Sentinela
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