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Engenheiro natural de Boa Vista do Buricá se destaca como líder na John Deere e inspira futuros profissionais em entrevista à URI

De Boa Vista do Buricá para o mundo. Assim pode ser definida a trajetória do engenheiro Jackson Schneider, ex-aluno do curso de Engenharia Mecânica da URI Santo Ângelo, que hoje ocupa um dos cargos de maior destaque na multinacional John Deere. Em entrevista à universidade, Jackson compartilhou sua trajetória inspiradora, marcada por determinação, estudo e propósito.

Natural de Boa Vista do Buricá, no Noroeste do Estado, Jackson iniciou sua carreira em 1993 na unidade da John Deere em Horizontina, atuando como operador de máquinas. De acordo com informações, atualmente os familiares de Jackson moram em Horizontina. De origem humilde, ele trilhou um caminho de superação até se tornar líder de Negócios de Atualizações de Precisão para a América Latina, cargo no qual é responsável por implementar tecnologias que aumentam a produtividade, a rentabilidade e a sustentabilidade na agricultura — um dos setores mais importantes para o futuro do planeta.

Em sua fala à URI Santo Ângelo, o engenheiro ressaltou o papel fundamental da formação acadêmica na sua caminhada.

“A URI não foi apenas uma instituição de ensino, mas o berço de valores, conhecimentos e oportunidades que moldaram minha trajetória”, afirmou. “A engenharia que aprendi lá não trata apenas de cálculos e projetos, mas de resolver problemas reais com responsabilidade, ética e visão de futuro.”

A trajetória de Jackson é marcada por uma busca constante por aprendizado. Após se formar na URI, ele concluiu Mestrado em Engenharia Automotiva pela UFRGS, um Executive MBA pela Essec & Mannheim Business School, e o CEO Program pela University of California – Berkeley, que ampliou sua visão estratégica global.

De volta à John Deere em 1999, atuou em diversas áreas como Supply Chain Management, Operações, Logística, Marketing & Vendas e Gestão de Talentos, consolidando uma carreira de destaque em uma das maiores empresas do agronegócio mundial.

Hoje, liderando iniciativas de agricultura de precisão, ele trabalha com tecnologias que unem sensores, conectividade e inteligência artificial às máquinas do campo, com o propósito de tornar o agro mais eficiente e sustentável.

“O engenheiro do futuro precisa ter visão sistêmica, domínio tecnológico e empatia pelo produtor. Cada decisão técnica impacta diretamente quem produz o alimento. Essa profissão é uma oportunidade de servir com excelência e deixar um legado duradouro”, destaca.

Além de sua atuação profissional, Jackson também contribui de forma voluntária no Board Academy, na Comissão Temática de Agronegócio, promovendo inovação e governança no campo.

Segundo o professor Flavio Kieckow, coordenador do curso de Engenharia Mecânica da URI Santo Ângelo, a trajetória de Jackson é motivo de orgulho para a instituição e um exemplo para os jovens da região.

“A história do Jackson ilustra perfeitamente o propósito que temos como universidade: formar profissionais com base técnica sólida e visão ampla sobre o impacto de suas ações. Ele é o reflexo do que o curso de Engenharia Mecânica busca promover todos os dias”, ressaltou o docente.

De Boa Vista do Buricá ao cenário global, a trajetória de Jackson Schneider inspira jovens a acreditarem no poder do estudo, da persistência e dos valores aprendidos em casa.

“Respeite suas origens, busque o aprendizado com paixão e use o conhecimento para transformar vidas. O maior sucesso é aquele que impacta positivamente quem está ao nosso redor”, finaliza o engenheiro.

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