Escrito por 10:38 Crissiumal

Criança de 4 anos morre por suspeita de meningite em Santa Maria

Foi confirmada a morte de uma criança, de 4 anos, por suspeita de meningite bacteriana em Santa Maria. A criança era estudante da Escola Municipal de Educação Infantil Zulânia Salamoni, no Bairro Tancredo Neves, na região oeste da cidade.

De acordo com informações obtidas pela reportagem, o óbito foi confirmado por volta das 20h da terça-feira (18). O aluno apresentava sintomas graves nas últimas semanas e não resistiu devido à evolução rápida da doença.

Segundo familiares, a criança começou a sentir fortes dores de cabeça e febre alta horas antes de ser levada para atendimento médico.

À Secretaria da Saúde de Santa Maria informou que, até a tarde deste feriado, não foi comunicada oficialmente da morte da criança. A pasta diz que a Escola Zulânia Salamoni passou por higienização na última segunda-feira (17). Não haveria outros estudantes com sintomas da doença, e que se trata de um caso isolado. A secretaria acompanha s situação e orientou a comunidade escolar sobre os protocolos a serem seguidos nesse caso.

A criança estava vacinada para os principais agentes causadores de meningite, e a unidade de saúde do território segue acompanhando a situação e orientando a escola conforme protocolos técnicos. A escola realizou higienização no dia 17, e não há registro de outros alunos com sintomas, caracterizando caso isolado.

Reiteramos que, por respeito à privacidade dos pacientes e devido ao caráter endêmico da doença, não são divulgadas informações individuais. A prefeitura reforça a importância das medidas preventivas, como etiqueta respiratória, higienização das mãos, ventilação dos ambientes e atenção para sintomas como cefaleia intensa e rigidez de nuca.

Pais preocupados

O pai de um aluno da escola, que preferiu não se identificar, afirmou que situações relacionadas à saúde já vêm acontecendo há cerca de duas semanas e que a instituição de ensino não teria avisado os responsáveis sobre a situação. Mesmo após a confirmação do caso, a escola continuou funcionando normalmente, sem suspensão das atividades ou orientações relacionadas a protocolos de saúde, segundo o pai.

Fonte: GZH
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