O julgamento ocorreu durante essa semana em Horizontina.

O julgamento de Renan Luís Silva dos Santos, ocorrido em Horizontina e presidido pelo Dr. Danilo Schneider Júnior, atraiu grande atenção devido à natureza brutal do crime e à subsequente condenação a uma pena considerada branda por muitos. Renan foi condenado a 2,6 anos de prisão após ser acusado de degolar Marcos Antônio da Silva, incendiar seu carro e destruir evidências. Ambos eram conhecidos e residiam em Tucunduva.


O Crime
Marcos Antônio da Silva desapareceu em 26 de novembro de 2023. Pouco tempo depois, seu carro foi encontrado carbonizado. O pior se confirmou quando seu corpo foi descoberto, apresentando sinais de degola e outras evidências de violência, configurando um cenário de extrema brutalidade.
A Acusação e a Defesa
Renan Luis Silva dos Santos, de 20 anos, foi acusado do crime. A acusação alegou que Renan dirigia o carro com duas menores de idade e que a vítima, Marcos Antônio, teria assediado uma das garotas e proferido ameaças. A defesa, por sua vez, argumentou legítima defesa e alegou que Renan agiu em um estado emocional alterado no momento do crime.
Artigo 121 e Desclassificação
O caso foi enquadrado no artigo 121 do Código Penal (homicídio). No entanto, durante o julgamento, as qualificadoras foram desclassificadas, o que levou à redução da pena imposta a Renan. Essa desclassificação gerou debates e controvérsias sobre a adequação da sentença.
Recurso do Ministério Público
Diante da pena considerada branda, o Ministério Público manifestou a intenção de possivelmente recorrer da decisão. O Promotor Gabriel Colvara, responsável pela acusação, poderá buscará reverter a desclassificação das qualificadoras e aumentar a pena imposta, segundo familiar da vítima.
Atuação e Conselho de Sentença
O julgamento contou com a atuação do Promotor Gabriel Colvara na acusação e do Defensor Dany Michel Zart na defesa. O Conselho de Sentença, composto por 5 mulheres e 2 homens, proferiu a votação após um amplo debate sobre as evidências e argumentos apresentados durante o julgamento.
Fonte: Jornal Folha Cidade
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